Respondendo ao islã
Sejam bem-vindos


Escravas como propriedade sexual no Alcorão

James M. Arlandson

Você entraria para uma religião que permite que homens tenham sexo com suas escravas por elas serem, propriamente, escravas – se essa religião legalizou essa prática em seu livro sagrado?

Muitas pessoas do Ocidente (e de outros lugares) que se convertem ao Islã são mulheres. Acabei de receber um email de uma Muçulmana que disse ter se convertido ao Islã há dois anos atrás. As mulheres se converteriam se soubessem TUDO sobre essa religião? As mulheres racionais parariam e pensariam uma segunda vez antes de dar esse passo sério (mas, claro, um passo reversível, embora seja punido com morte em muitos países Islâmicos).

O Islã vai muito mais longe do que apenas os bondosos Cinco Pilares. Ele tem muitas verdades desagradáveis se escondendo em seus textos sagrados. O objetivo deste artigo é trazer ao claro outra dessas verdades, assim as pessoas pode tomar decisões plenamente informadas para todos os seus atos.

O Deus verdadeiro poderia inspirar os seguintes versos seis séculos após Jesus ter mostrado um caminho melhor?

Sexo com escravas nos tempos de paz

A Sura (Capítulo) 23 foi revelada durante a vida de Mohamed em Meca antes de sua Hijrah (Hégira) ou Imigração de sua cidade de origem para Medina em 622 d.C. Durante os primeiros anos de seu ministério ele nunca empreendeu guerras contra ninguém, então esses eram tempos de paz, embora ele sofresse certa perseguição. Para informação em Inglês sobre o contexto literário da Sura 23, clique aqui.

O Alcorão na Sura 23:5-6 diz:

[Prosperarão os fiéis] ... Que observam a castidade, exceto para os seus cônjuges ou cativas – nisso não serão reprovados.

A palavras-chave é “cativas”. Embora não altere tanto o significado, o texto está, literalmente, se referindo às escravas que “são legalmente de sua possessão”. A maioria das traduções em Inglês preserva o sentido, já em Português o costume é suavizar ou alterar o sentido para evitar desconfortos. Maududi ( 1979) é um comentarista do Alcorão altamente respeitado e ele interpreta o sentido real da frase, dizendo que o sexo com escravas é algo permitido.

Maududi escreve:

Duas categorias de mulheres foram excluídas da ordem geral de guardar as partes íntimas: (a) esposas, (b) mulheres que são de propriedade legal de alguém, i.e. escravas. Assim o verso claramente estabelece a lei que permite que autoriza alguém a ter sexo com uma escrava ou com sua esposa, o princípio é da possessão e não do casamento. Se o casamento fosse a condição, as escravas seriam incluídas entre as esposas, então não haveria necessidade de mencioná-las separadamente. (Ibid. p. 241, nota 7)

O ponto principal dessa parte que Maududi ignora ou se recusa a criticar é que o próprio Mohamed endossa não apenas a instituição da escravidão, mas também o sexo entre homens proprietários e as escravas que lhe pertencem.  Mas, como Maududi e os Muçulmanos devotos poderiam criticar seu profeta sem prejudicar seriamente o Islã? Mas os Muçulmanos precisam fazer isso se pensarem clara e criticamente, e para o bem da humanidade.

Devesse notar que a Sura 70:29-30, também revelada em Meca, usa quase que as mesmas palavras da Sura 23:5-6. Os homens devem guardar suas partes íntimas de todas as pessoas, exceto de suas esposas e das escravas, significando que um homem poder ter sexo com ambas “categorias” (palavras de Maududi).

 Se os leitores desejarem ler estes versos em múltiplas traduções, podem ir a este site. As traduções são todas em Inglês.

Sexo com escravas nos tempos de guerra

Agora Mohamed já migrou de Meca para Medina. Ao longo do tempo a Sura 4 foi revelada, Sura na qual o próximo verso do Alcorão é encontrado, ele lutou diversas guerras e incursões. Por exemplo, ele luta contra os Mecanos na Batalha de Badr em 624 d.C. e novamente contra ele na Batalha de Uhud em 625 d.C. Ele também exila os Judeus das tribos de Qaynuqa em 624 e Nadir em 625. Ele mantém sua política de sexo dos homens proprietários com as escravas mulheres em sua nova cidade de Medina com a adição da escravização de mulheres prisioneiras de guerra e, também, a permissão para que os soldados tenham sexo com elas.

O Alcorão na Sura 4:24 diz:

Também vos está vedado desposar as mulheres casadas, salvo as que tendes à mão (como prisioneiras de guerra)

O comentário deste verso em Português diz: “’As que tendes à mãe’, isto é, as cativas da guerra contra aqueles que perseguem a fé, e sob as ordens de um Imam virtuoso (Jihad). Em tais casos, as hostilidades dissolveram os laços civis.” Assim, as mulheres cativas são algumas vezes forçadas a se casar com seus mestres Muçulmanos, independentemente do status marital da mulher prisioneira. Isto é, os mestres são permitidos a ter sexo com as mulheres que são de propriedade deles.

Maududi diz em seu comentário sobre este verso que é legal que guerreiros sagrados Muçulmanos se casem com prisioneiras de guerra mesmo que seus maridos ainda estejam vivos. Mas o que acontece se o marido é capturado com suas esposas? Maududi cita uma escola de direito que diz que os Muçulmanos não podem se casar com elas, mas outras escolas dizem que o casamento entre os maridos presos e as esposas é anulado (nota 44).

Mas, por que um debate sobre essa crueldade surgiria? A resposta é óbvia para aqueles que entendem de justiça simples. Não deveria haver sexo entre mulheres prisioneiras de guerra e seus capturadores. De fato não deveria haver sexo entre mulher presas e seus senhores Muçulmanos sob nenhuma circunstância.

A injustiça sexual é repreensível, mas, porém, Allá deseja isso – é o Alcorão quem diz.

Previsível, a hadice perpetua essa imoralidade inspirada no Alcorão.

A hadice são os relatos das ações e palavras de Mohamed foram do Alcorão. O colecionador e editor de hadices mais confiável é Bukhari ( 870).

A hadice demonstra que os jihadistas Muçulmanos realmente tinham sexo com as mulheres capturadas, sem importar se eram ou não casadas. Na passagem a seguir, Khumus significa um quinto dos espólios de guerra.

Ali, primo e genro de Mohamed acabou de tomar um banho relaxante. Por que?

O Profeta enviou Ali a Khalid para trazer o Khumus e... ali tomou um banho (após o ato sexual com uma escrava do Khumus).

Qual foi a resposta de Mohamed à pessoa que teve ódio de Ali por seu ato sexual?

Você odeia Ali por isso?... Não o odeie, porque ele merece mais do que o Khumus. (Bukhari)

Assim, Mohamed casualmente crê que uma mulher que é parte do um quinto do espólio de guerra pode ser tratada como propriedade sexual. Ali é um herói Muçulmano. Ele era o marido de Fátima, filha de Mohamed de seu primeiro casamento com Khadija. Então, por que o profeta modelo repreenderia seu genro por ter sexo com uma escrava? Afinal, escravas são um jogo sexual lícito. O Alcorão é quem diz.

Além disso, os jihadistas sagrados não podem praticas o coito interrompido com as mulheres que ele capturam, mas não pelas razões que você pode estar pensando: por simples justiça.

Enquanto estão em uma campanha militar e distantes de suas esposas, os Jihadistas Muçulmanos “receberam cativas dentre as Árabes cativas, e nós desejamos as mulheres e o celibato se tornou difícil para nós, e nós passamos a amar o coito interrompido.” Eles perguntaram ao profeta sobre isso, e é importante notar o que ele não disse.

Ele não os repreendeu ou proibiu esse tipo de sexo declarando haram (proibido). Ao invés disso ele se perde na teologia:

É melhor não fazer isso [praticar o coito interrompido]. Não há pessoa que é destinada a existir, exceto aquelas que virão à existência até o Dia da Ressurreição. (Bukhari; para hadices paralelas vá aqui e aqui)

É isso, esses Muçulmanos questionadores deveriam parar de praticar o coito interrompido, mas podiam ir até o fim com os objetos sexuais escravizados. O destino controla quem pode ou não nascer. Mohamed não proíbe essa prática extremamente imoral justamente quando era oportuno proibi-la.

Uma coisa é quando alguns soldados realizam um ataque e eles próprios estupram mulheres. Todos os exércitos possuem soldados criminosos que cometem esse ato errado. Mas é outra coisa muito diferente legalizar o estupro em um texto sagrado.

O Islã codifica e legaliza o estupro.

É frustrante que o Alcorão não tenha abolido esse crime sexual de modo bem claro: Vocês não podem ter sexo com escravas sob nenhuma circunstância!

Conclusão

Podem argumentar que os proprietários de escravos Americanos cometeram crimes sexuais com escravas durante a Guerra Civil (1861-1865) ou que os donos de escravos do Brasil também faziam o mesmo por aqui e que eles eram Cristãos, então quem somos nós para criticarmos o Islã?

Em resposta, digo que as situações são muito diferentes. Primeiro, é errado comparar os EUA e Brasil com a comunidade Islâmica fundada por Mohamed, o qual clamava ter inspiração divina. Ao invés disso, o correto é comparar o fundador de uma religião (Jesus) com outro fundador (Mohamed). Segundo, em lugar nenhum do Novo Testamento Deus permite que os homens – quer Cristãos, quer seculares – tenham sexo com escravas. Isso violaria o espírito do ministério de Jesus e de todos os autores do Novo Testamento que entendiam Jesus como o cumprimento do Antigo Testamento. Se Americanos ou Brasileiros de tempos passados fizeram isso, então não estão seguindo a lei de Deus. O Alcorão, porém, codifica e legaliza esse crime sexual, e ainda alega ter vindo diretamente de Deus através de Gabriel a Mohamed. Qualquer indivíduo que pense bem pode ver que sexo com mulheres em sua condição mais desesperadora (escravidão) é errado.

A pergunta a seguir precisa ser feita e respondida: Mohamed, o Alcorão e o Islã são o melhor profeta, melhor livro e a melhor religião para conduzirem a humanidade neste novo milênio?

Para nós que estamos fora do Islã e que examinamos as evidências de modo muito objetivo e que não fomos cegados por uma devoção que custou uma vida inteira ao Islã, a resposta a essa pergunta retórica é óbvia: não, eles não são os melhores para conduzir a humanidade.

Assim, todos os Muçulmanos de mente aberta que vivem sob opressões ultra-religiosas devem lançar fora tudo isso e iniciar revoluções seculares tal como aquela que aconteceu na Turquia após a Primeira Guerra Mundial. Talvez isso ainda aconteça no Irã, e talvez o Iraque se liberte da Sharia (lei Islâmica) já que deram seu primeiro passo em direção à democracia. Eles precisam se livrar do exemplo do Alcorão e de Mohamed.

Até que essas revoluções aconteçam  e até que os líderes renunciem muitos versos do Alcorão e da hadice, nós, do lado de fora dessa religião, estamos permitidos e desacreditar a religião de Mohamed.

E as mulheres que são abordadas para se converter a essa religião devem parar e pensar duas vezes.


* This article is a translation of "Slave-girls as sexual property in the Quran" - original

* Este artigo é uma tradução de "Slave-girls as sexual property in the Quran" - original

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Palavras-chave

Mohamed, Maomé, Muhamed, Mohammed, Islã, Islam, Alcorão, Al-Corão, Quran, Korão, Al-Korão, hadith, hadice, sharia, tafsir, islamismo.


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