Respondendo ao islã

AS TENTATIVAS DE SUICÍDIO DE MOHAMED

Por Silas

Um extraordinário evento acontece na poeirenta estrada para Damasco. Um forte, austero, determinado viajante encontra seu inimigo – o Deus contra quem ele luta. Saulo – um zeloso Judeu bem instruído, Fariseu, é encarado por Jesus Cristo. Ele odiava aqueles que seguiam Cristo; ele era uma espada que lutava contra igreja. Sob sua autoridade, aqueles que seguiram Cristo foram aprisionados. Ele participou da morte deles. Saulo era um opressor por excelência, e com todo seu coração, alma, forca e mente, ele trabalhava para destruir os Cristãos. Agora, ele estava experimentando um evento que mudaria sua vida; ele está face a face com seu oponente...

“Saulo, porém, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote, e pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, caso encontrasse alguns do Caminho, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém. Mas, seguindo ele viagem e aproximando-se de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu; e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? Respondeu o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; mas levanta-te e entra na cidade, e lá te será dito o que te cumpre fazer. Os homens que viajavam com ele quedaram-se emudecidos, ouvindo, na verdade, a voz, mas não vendo ninguém. Saulo levantou-se da terra e, abrindo os olhos, não via coisa alguma; e, guiando-o pela mão, conduziram-no a Damasco. E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu. Ora, havia em Damasco certo discípulo chamado Ananias; e disse-lhe o Senhor em visão: Ananias! Respondeu ele: Eis-me aqui, Senhor. Ordenou-lhe o Senhor: Levanta-te, vai à rua chamada Direita e procura em casa de Judas um homem de Tarso chamado Saulo; pois eis que ele está orando; e viu um homem chamado Ananias entrar e impor-lhe as mãos, para que recuperasse a vista. Respondeu Ananias: Senhor, a muitos ouvi acerca desse homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém; e aqui tem poder dos principais sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome. Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome perante os gentios, e os reis, e os filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe cumpre padecer pelo meu nome. Partiu Ananias e entrou na casa e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, enviou-me para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo. Logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista: então, levantando-se, foi batizado. E, tendo tomado alimento, ficou fortalecido.

Depois demorou-se alguns dias com os discípulos que estavam em Damasco; e logo nas sinagogas pregava a Jesus, que este era o filho de Deus. Todos os seus ouvintes pasmavam e diziam: Não é este o que em Jerusalém perseguia os que invocavam esse nome, e para isso veio aqui, para os levar presos aos principais sacerdotes? Saulo, porém, se fortalecia cada vez mais e confundia os judeus que habitavam em Damasco, provando que Jesus era o Cristo.” Atos 9:1-22, do Novo Testamento.[1]

Outro homem teve uma experiência similar. Essa experiência também mudou dramaticamente sua vida.

Narrou ‘Aisha:

O princípio da Inspiração Divina ao Apóstolo de Allah foi em forma de sonhos de boa virtude durante seu sono. Ele nunca teve um sonho, mas esse se tornou real como a luz do dia. Ele costumava sair em reclusão (na caverna de) Hira onde adorava (Allah apenas) continuamente por muitas (dias e) noites. Ele costumava levar consigo o alimento para essa empreitada e, então, retornava para (sua esposa) Khadija para, igualmente, pegar mais comida para outro período de estada, até que, repentinamente, a Verdade desceu sobre ele enquanto estava na caverna de Hira. O anjo veio a ele e na caverna e pediu-lhe que lesse. O Profeta respondeu, “Eu não sei ler.” (O Profeta adicionou), “O anjo me pegou (a força) e me apertou tão forte que eu não pude mais agüentar. Então ele me soltou e novamente me pediu que lesse, e eu respondi, “eu não sei ler”, ao que ele me pegou novamente e me apertou uma segunda vez até que não pude mais respirar. Então me soltou de novo e me pediu outra vez para ler, mas eu respondi, “Eu não sei como ler (ou, o que devo ler?).” Nisso me pegou pela terceira vez e me apertou, e me soltou e disse, “Leia: Em Nome do Senhor, Que criou (tudo o que existe). Que criou o homem de um coágulo. Leia, e seu Senhor é o Mais Generoso...” (96:15)

Então o Apóstolo de Allah retornou com a Inspiração, os músculos de seu pescoço se contraindo pelo terror até que encontrou Khadija e disse, “Me cubra! Me cubra!” Ela o cobriu até que seu medo passou e, então, ele disse, “Ó, Khadija, o que há de errado comigo?” Então ele contou-lhe tudo o que aconteceu e disse, “temo que algo possa acontecer comigo.” Khadija disse, “Nunca! Mas tende as boas nvas de Allah, Allah nunca te desgraçará porque você tem bom relacionamento com sua Kith e kin, fala a verdade, ajuda os pobres e destituídos, serve seu hóspede com generosiddade e ajuda o faminto, os aflitos.” Então Khadija o acompanhou a (o primo dela) Waraqa bin Naufal bin Asad bin ‘Abdul ‘Uzza bin Qusai. Waraqa era o filho de seu tio paterno, i.e., o irmão de seu pai, que durante o Período Pré-Islâmico se tornou Cristão e que costumava escrever em Árabe os Evangelhos conforme Allah desejava que ele escrevesse. Ele era um homem velho e já havia perdido sua visão. Khadija disse-lhe, “Ó, meu primo! Ouça a história de seu sobrinho.” Waraqa perguntou, “Ó, meu sobrinho! O que você viu?” O Profeta descreveu tudo o que viu.

Waraqa disse, “Esse é o mesmo Namus (i.e. Gabriel, o Anjo que guarda os segredos) que Allah enviou a Moisés. Eu gostaria de ser jovem e poder viver no tempo em que seu povo te rejeitará.” O Apóstolo de Allah perguntou, “Eles me rejeitarão?” Waraqa respondeu afirmativamente e disse: “Nunca um homem veio com algo similar ao que você está trazendo que não tenha sido tratado com hostilidade. Se eu pudesse viver até o dia em que você fosse rejeitado, então eu se apoiaria fortemente.”Mas, após poucos dias, Waraqa morreu e a Divina Inspiração também pausou por um tempo e o Profeta ficou tão triste que ouvimos que ele tentou diversas vezes se lançar do alto das montanhas e cada vez que ele subia uma montanha para se jogar, Gabriel aparecia para ele e dizia, “Ó, Mohamed! Você realmente é um Apóstolo de Allah em verdade”, e isso deixava seu coração aquietado e ele se acalmava e retornava para casa. E, quando o período da vinda da inspiração começou a se tornar longo, ele fez como antes, mas quando ia ao topo de uma montanha, Gabriel aparecia diante dele e dizia o que já havia dito antes. (Ibn ‘Abbas disse, a respeito do significado de: “Ele é Quem rompa a manhã” (6:96). Significa a luz do sol durante o dia e a luz da lua durante a noite). Citado da Sahih (autêntico) Hadith (tradições) de Bukhari, [2], Volume 9, número 111.

Aqui estão detalhes adicionais da “Sirat Rasulallah” de Ibn Ishaq, tradução de Guillaume, “A Vida de Mohammed”, [3], página 106. Palavras entre [ ] são minhas. Palavras entre ( ) são do autor.

“Então eu [Mohamed] li, e ele [Gabriel] me deixou. E eu despertei de meu sono, e essas palavras ficaram gravadas em meu coração. (Tabari: Agora, nenhuma das criaturas de Deus foi mais odiosa para mim que um poeta (em êxtase) ou um homem possuído: eu nem podia olhar para eles. Eu pensei, ai mim ser poeta ou possuído – Jamais os Curaixitas dirão isso de mim! Vou subir ao alto de uma montanha e me jogar para baixo para me matar e descansar. Então eu fui fazer isso e quando estava no meio do caminho na montanha, eu ouvi uma voz do céu dizendo “Ó, Mohamed! Tu és o apóstolo de Deus e eu sou Gabriel.”

FIM DA CITAÇÃO

A “Kitab al-Tabaqat al-Kabir”, (Livro das Classes Maiores), de Ibn Sa'd, traduzido por S. Moinal Haq, [4], página 225, apresenta Mohamed dizendo:

“Ó Khadija, eu vejo luzes e ouço sons e receio que sou louco”.

As visitas do espírito continuaram. Então se interromperam por um tempo que se crê de 6 meses a 3 anos. Quando isso aconteceu, Tabari [5], volume 6, página 76, registra:

“A inspiração parou de vir ao mensageiro de Deus por um tempo, e ele ficou profundamente triste. Ele começou a subir ao alto de desfiladeiros para se jogar de lá; mas, toda vez que chegava ao topo de uma montanha, Gabriel aparecia-lhe e dizia-lhe, “Você é o Profeta de Deus”. Com isso sua ansiedade começa a diminuir e ele voltava a si”.

Também, de Tabari, Vol. 9, página 167, nota 1151 diz:

“Os Árabes pré-Islâmicos criam no demônio da poesia e pensavam que um grande poeta era diretamente inspirado por demônios...”

Isso explica porque Mohamed pensou que estava possuído, ou influenciado por demônios; o Alcorão em muitos lugares fala como em típica poesia Árabe.

Em “Muhammad at Mecca”, de W.M. Watt [6], páginas 40 e 41, também há referências que detalham os pensamentos suicidas de Mohamed. Watt cita do material de az-Zuhri.

“Ele (Mohamed) disse, estive pensando em me jogar do alto de uma montanha, mas enquanto eu estava meditando, ele apareceu a mim e disse, “Ó Mohamed, eu sou Gabriel, e você é o Mensageiro de Deus”. ...

Az-Zuhri disse: “Houve um lapso de tempo na revelação do Mensageiro de Deus e ele estava muito triste. Ele começou a ir cedo ao topo das montanhas para se jogar de lá de cima. Mas, sempre que chegava ao topo da montanha, Gabriel aparecia-lhe e dizia, “Você é o Profeta de Deus”.

INTRODUÇÃO

Poucas pessoas sabem das tentativas de suicídio de Mohamed. Após a visita inicial de um espírito, que se dizia ser Gabriel, Mohamed ficou desvairado com medo e tentou suicídio. Ele caminhava ao topo de uma montanha e planejava se lançar de um desfiladeiro. O mesmo ser que causou seu medo intervinha nessa hora. Depois, ao curso do três anos seguintes, as visitas desse espírito se tornaram raras, e Mohamed novamente tentaria suicídio da mesma forma. De novo, apenas por causa da intervenção do ser que Mohamed não se matou.

Poucos líderes Islâmicos ensinarão isso a seus amigos Muçulmanos porque isso mancha o nome de Mohamed; traz dúvida sobre sua credibilidade e a credibilidade de sua assumida experiência “profética”. Alguns Muçulmanos negam as fontes da história. Outros, Muçulmanos mais inteligentes, reconhecedores das fontes, respondem dizendo que o choque da experiência fez com que ele tentasse suicídio.

No entanto, o choque da experiência inicial teria passado em poucos dias, se não semanas; dificilmente faria com que Mohamed continuasse tentando suicídio pelos próximos anos.

DISCUSSÃO

Examine esses eventos. Ambos os homens tiveram um encontro inesperado. Paulo foi confrontado por um Ser que Se identificou como o Senhor Jesus Cristo; Mohamed foi visitado por uma força espiritual que dizia ser Gabriel.

Paulo esteve face a face com o Deus do povo que ele perseguia. Ele viu uma luz, ouviu uma voz e, de repente, conheceu aquele que ele estava perseguindo. Lemos que Paulo, então, entendeu que experimentou um confronto de Deus. Vemos que ele não ficou aterrorizado, não entrou em pânico por medo e não se apressou em tomar atitudes desesperadas. E, seguindo o evento, Deus dirigiu seu povo para ensinar a Paulo; Paulo foi confortado, encorajado e fortificado.

Se alguém tinha uma razão ou justificativa para cometer ações desesperadas, esse era Paulo. Ele foi forçado a perceber que estava perseguindo e matando o povo de Deus. Que tipo de punição estaria esperando por ele? Como ele poderia ser perdoado pelos crimes que havia cometido contra Deus? Haveria alguma paz ou conforto em algum lugar pelo resto de sua vida?

Ao invés de agir como louco, Paulo começou a conhecer o Deus que o confrontara. Paulo sabia que esse Deus não ia exigir vingança pela maldade que ele cometera. Paulo experimentou do perdão de Deus e, tendo sido perdoado muito, agora era muito amado. Por causa de sua experiência intima, espiritual, porque ele provou e viu que o Senhor é bom, agora ele se submete a Deus e se determina a servi-Lo tão ardentemente quanto antes quando O perseguia.

Mohamed reagiu muito diferente. É inegável que algo aflitivo ocorreu. Ele volta para sua esposa assombrado, aterrorizado, “o que há de errado comigo?”, ele pergunta à sua esposa. Como uma criança escondida debaixo das cobertas com medo dos monstros do escuro, Mohamed é coberto com um lençol por sua esposa; ele não quer ver a causa do terror novamente.

Não satisfeito com o conforto dela, ele vai à montanha instintivamente sabendo que algo maligno acontecera a ele. A única forma que ele sabe lidar com isso é a solução final: cometer suicídio. Mas, no topo da montanha esse espírito intervém, o consola, sacode seu ego, “Ó, Mohamed, você é o Apóstolo de Deus’. Mohamed retorna.

Mas, ainda não acabou. O terror, a depressão e a dúvida que Mohamed vivenciou foi muito real, persistente demais para deixá-lo. As palavras de conforto se desgastam pelas tormentas, dúvidas e medos internos., ‘ai de mim poeta ou possuído... vou ao topo de uma montanha e me lançarei abaixo e me matarei e terei descanso”.

Diferentemente da experiência de Paulo, Mohamed não foi confortado por ninguém além desse “espírito”. Mohamed foi deixado abandonado. Conforme o tempo passa, o espírito visita Mohamed com menos freqüência, as tormentas e depressão retornam e ganham força. Ele novamente procura se matar. E, bem na hora, o espírito intervém, falando com ele, sacudindo seu ego de novo e de novo, dizendo que ele é um apóstolo de deus. A luta contra depressão continua ao longo dos anos seguintes, as tentativas de suicídio continuam e o espírito persiste confortando ele. Mohamed começa a crer que é um mensageiro de deus. Um mensageiro de um deus cuja sua influência fez com que ele tentasse suicídio.

PESSOAS DA BÍBLIA QUE ENCONTRARAM DEUS

Vamos ainda comparar a experiência de Mohamed com as histórias Bíblicas de homens que tiveram experiências com Deus.

Noé – Gênesis 6

Deus fala com Noé e lhe diz que vai destruir a terra. Noé não entra em pânico, não fica deprimido e nem é dominado pelo medo. Ele conhece o Deus que fala com ele e não há necessidade para ações desesperadas. Noé sabe que esse é Deus e Noé não fica irracional. Noé sabe que esse Deus não vai prejudicá-lo.

Abraão – Gênesis 12 – 18

Deus fala a Abraão. Abraão não entra em pânico, Abraão não fica desnorteado, Abraão não dúvida e nem fica deprimido, Abraão crê e obedece. Deus visitou Abraão, ainda assim nem ele e nem Sara tomam atitudes desesperadas.

Moisés – Êxodo 3 – 34

Deus apareceu a Moisés num arbusto flamejante. Moisés teve medo de olhar para Deus, mas Moisés não agiu paranóico. Ele sabia que esse Deus não era um Deus de terror. Moisés não correu de volta para sua família aterrorizado mentalmente. Moisés não ficou deprimido naquele evento, pensando que estivesse endemoninhado ou enfeitiçado. Pelo contrário, Moisés conheceu esse Deus pessoalmente e soube que poderia confiar nesse Deus; Moisés O conheceu e O obedeceu.

Isaías – Isaías 6

Isaías teve uma poderosa visão e experiência com Deus. Mesmo assim ele não ficou fora de si e nem agiu com medo de Deus. Ele temeu Deus por causa do pecado em seu coração e pelo povo pecador com quem ele vivia, mas não entrou em pânico. Durante essa experiência, ele compreendeu que Deus o perdoou e o aceitou. Por ter conhecido o Deus verdadeiro, Isaías não tentou suicídio e nenhuma outra ação drástica. Sua mente estava saudável, ele não precisou que um “espírito” continuasse acalmando-o.

Maria – Lucas 1

O verdadeiro Gabriel também visitou Maria. Ela também ficou perplexa e com medo. Mas, durante sua experiência com Gabriel, ela ganhou confiança e força. Ele sabia que Deus a amava. Ela não ficou irracional ou deprimida, e não saiu correndo por aí enlouquecida. Ela não tentou se matar. Ao invés disso, por ter tido uma experiência com o Deus vivo, ela sabia que era amada e aceita. Ela sabia que esse Deus é real e que não há nada a temer.

Jesus – Marcos 1

Quando Jesus começou Seu ministério, Ele foi batizado com água. O Espírito Santo desceu sobre lê. Deus falou do céu e as pessoas que ali estavam ouviram Deus dizer, “Este é meu Filho amado em Quem me comprazo”. Não houve ataques de pânico, depressão ou dúvida.

E, após Jesus ser desafiado por Satanás no deserto, Ele foi servido por anjos. Mas, Mohamed não foi servido por ninguém. A gente tem a sensação de que ao invés de ser ajudado, esses espíritos o assombraram. Satanás disse a Jesus, “Se você é o Filho de Deus, lance-se abaixo”, o espírito disse para Mohamed não se lançar abaixo – ele era o apóstolo de Allah.

Como leio histórias sobre pessoas na Bíblia que encontraram Deus, nunca encontrei nada que se pareça com a experiência de Mohamed. Essas pessoas realmente encontraram Deus, enquanto todo o ofício profético de Mohamed repousa apenas sobre o que um disse-lhe. Essas pessoas foram preenchidas por um temor reverente, mas jamais ficaram deprimidas por causa da experiência. Essas pessoas se tornaram amigas de Deus. Alguns andaram com Ele, para outras Ele mesmo Se revelou. Nenhuma delas tentou suicídio. Mas, muitas vezes ao longo de três anos, Mohamed tentou cometer suicídio, e a cada vez esse “espírito” o impediu. Que planos esse espírito tinha para ele?

OUTRA PESSOA INFLUENCIADA POR SATANÁS

Por outro lado, examinemos Judas. Satanás pôs em seu coração que deveria trair Cristo; Satanás entrou em Judas. E, quando Judas foi voltou a suas instalações, ele cometeu suicídio. Quando Mohamed chegou à fase de pensamentos lúcidos, sem a influência de um espírito, ele tentou se matar. (Ref. João 13 e Atos 1).

Também quando Jesus expulsou os demônios de um homem, os demônios entraram numa manada de porcos. O que os porcos fizeram? Ficaram loucos e se mataram – correndo para dentro do mar onde se afogaram. Esses porcos possessos por demônios cometeram suicídio!

OUTRAS REFERÊNCIAS SOBRE MOHAMED E AS EXPERIÊNCIAS DEMÔNIACAS

Até mesmo no Alcorão[7] há evidências de que as pessoas acreditaram que Mohamed estava possesso ou influenciado por demônios.

Sura 81:22-25 diz, “E vosso companheiro não é louco; e, com efeito, ele o viu no evidente horizonte. E ele não é avaro quanto ao Invisível. E ele não é um dito de demônio maldito”.

Sura 69:41-43 diz, “E [o Alcorão] não [é] um dito de poeta; Quão pouco credes! Nem um dito de adivinho; Quão pouco meditais! É revelação dO Senhor dos Mundos.

Aqui Mohamed está dizendo para seus críticos que ele realmente viu um anjo e que suas palavras não são de um demônio e nem de sua própria imaginação. Sem dúvida o povo que vivia naqueles tempos pensaram que ele estava inspirado por um demônio, então Mohamed falou essas palavras, tal como todo o Alcorão, em auto-defesa.

Uma experiência de Mohamed quando criança

Quando Mohamed era criança uma Beduína cuidou dele. Durante esse tempo ele teve uma experiência com “dois homens de roupas brancas”. Aqui está a tradução para o Inglês de W.M. Watt da biografia de Mohamed de Ibn Ishaq, página 36:

“... dois homens de roupas brancas vieram a mim com uma vasilha dourada cheia de neve. Eles me pegaram e abriram meu corpo, pegaram meu coração, dividiram-no e tiraram dele um coágulo preto que eles jogaram fora. Então eles lavaram meu coração e meu corpo com essa neve branca e os tornaram puros.”

Esse evento incomodou muito os Beduínos e eles mandaram Mohamed de volta à sua mãe. Aqui está a história contada pela ama-de-leite de Mohamed, relatada por Ibn Ishaq na tradução para o Inglês de Guillaume, página 72:

“O pai [dos amigos de Mohamed] me disse, “Receio que essa criança tenha alguma doença, então mande ele para sua família antes que o resultado apareça. ... Ela [a mãe de Mohamed] me perguntou o que aconteceu e não me deixou em paz até que eu contei a ela. Quando ela perguntou se eu tinha medo de que um demônio o houvesse possuído, eu respondi que sim.”

Até mesmo em sua infância, algumas pessoas pensaram que ele estava possuído por demônios. Note que até mesmo a amamentadora de Mohamed acreditava que ele ficou possesso. Qualquer um pode esperar um certo grau de intimidade entre os dois, já que ela cuidava dele e o amamentava. E note que foi a mãe de Mohamed quem trouxe à tona a possibilidade de ele estar endemoninhado. Então é peculiar que a mãe que tenha sugerido isso e que a amamentadora tenha mandado Mohamed de volta para casa: algo alarmante realmente aconteceu.

Quais são as possibilidades de quem ou o quê essas experiências podem ser atribuídas? As coisas que vêm à mente são que:

1)      Mohamed realmente recebeu uma visita de Gabriel.

2)      Mohamed foi visitado por um demônio, ou pelo próprio Satanás.

3)      Mohamed experimentou algum tipo de delírio.

4)      Mohamed sofreu de algum tipo de ataque epilético ou outro problema mental.

5)      Uma mistura dos número 2, 3 e/ou 4.

Vamos recapitular.

Desde sua juventude algumas pessoas próximas a ele pensaram que ele estava possuído por um demônio. Posteriormente em sua vida, o encontro de Mohamed com o tão falado “Gabriel” o perturbou profundamente, e ele pensou que estava endemoninhado. Ele começa a ficar deprimido, cheio de medo e tenta suicidar. Mas, ele somente parava quando o espírito aparecia e dizia que ele era um apóstolo. Depois, quando essas visitas se interromperam, ele novamente tentou cometer suicídio. Cada vez o espírito intervém. Conforme o tempo passa, as pessoas continuaram a pensar que Mohamed era inspirado pelo demônio.

INFORMAÇÃO SOBRE SUICÍDIO E DOENÇAS MENTAIS

A este ponto, devemos rever as doenças mentais relacionadas ao suicídio. Mohamed tentou se matar muitas vezes. Isso não foi algo impulsivo por causa de uma experiência que ele teve. Esse foi seu estado mental por muito tempo.

O website: http://www.save.org/question.html, contém algumas perguntas gerais sobre as doenças mentais de uma pessoa que tenta se matar. O site é em Inglês. Eu adicionei, do site citado, os prefácios de PERGUNTA e RESPOSTA, etc. Meu prefácios estão todos em letras maiúsculas. Aqui algumas sínteses:

PERGUNTA

Por que as pessoas se matam?

RESPOSTA

A maioria das pessoas que tentam se matar estão muito doentes com depressão ou com outros tipos de doenças depressivas, o que ocorre quando a química do cérebro de uma pessoa fica fora de equilíbrio ou começa a se romper de alguma forma. Pessoas saudáveis não tentam se matar. Uma pessoa que tem depressão não pensa como uma típica pessoa que se sente bem. Sua doença o impede de ser capaz de olhar para o futuro. Muitas vezes eles não percebem que estão sofrendo de uma doença tratável e sentem que não podem ser ajudadas. Procurar ajuda pode nem passar por sua mente. Eles não pensam nas pessoas à sua volta, família, amigos, por causa de sua doença. Eles são consumidos por dores emocionais e, muitas vezes, físicas que se tornam insuportáveis. Eles não enxergam outra saída. Eles se sentem sem esperança e sem socorro. Eles não querem morrer, mas este é o único meio de fazer sua dor chegar ao fim. É uma escolha irracional.

Este website apresenta mais detalhes: www.save.org/depfacts.html

PERGUNTA

O QUE SÃO AS DOENÇAS DEPRESSIVAS?

RESPOSTA

São doenças pelo corpo todo que afetam os pensamentos, sentimentos, comportamento, saúde física e aparência de uma pessoa. Elas afetam todas as áreas da vida de uma pessoa – casa, trabalho, escola e vida social. Essas doenças são diferentes das melancolias padrões – que são sentimentos normais que passam eventualmente. As doenças depressivas duram por meses ou anos com padrões variados. Uma pessoa com doenças depressivas não conseguem falar de si próprias se sentindo bem. Elas não se livrar disso. Sofrer ou não sofrer dessas doenças não tem nada a ver com a força de vontade da pessoa...

PERGUNTA

O QUE É A ANSIEDADE?

RESPOSTA

Ansiedade é um medo excessivo, nervosismo ou preocupação de que algo ruim possa acontecer, mesmo que não haja nenhuma razão lógica para se temer. Muitas vezes as doenças depressivas e a ansiedade andam lado a lado. Vários tipos de transtornos por ansiedade incluem:

·        Transtorno do Pânico: ataques de pânico ocorrem com sintomas de vertigem, batimentos cardíacos acelerados, sensação de fraqueza ou de desmembramento do corpo, falta de ar, náusea, diarréia, dormência ou formigamento nas pernas ou braços, tremedeiras, ardência ou frieira, medo de morrer, a necessidade imediata de fugir da situação que causou o ataque.

·        Transtorno por Estresse Pós-Traumático: esse transtorno pode ocorrer como resultado de um trauma físico ou emocional, como um acidente de carro ou de avião, violência sexual ou física, guerra ou um desastre natural. Sintomas como memórias repentinas ou pesadelos pode começar inesperadamente mesmo que anos depois do acontecimento do evento, resultando em isolamento social, ataques de pânico, acessos de raiva ou uso abusivo de substâncias, tudo o qual pode ser uma tentativa para fazer esquecer o ocorrido.

FIM DAS CITAÇÕES

ALGUNS PENSAMENTOS A RESPEITO

Mesmo que eu não seja um psiquiatra, está muito óbvio que qualquer um que consistentemente tenta suicídio ao longo de um período de anos está sofrendo de alguma doença psicológica. Isso é obra de Deus? Mohamed tentou suicídio diversas vezes. Sua doença mental surgiu da experiência terrível que ele teve com aquele espírito. Deus faria com que Seu profeta escolhido ficasse mentalmente desequilibrado? Vemos que na Bíblia, Deus sempre edificou e fortaleceu as pessoas que O encontraram. Mas, no caso de Mohamed ocorreu o oposto. Ao invés de ser fortalecido, Mohamed foi enfraquecido. Ao invés de ficar cheio de confiança, Mohamed ficou cheio de medor; ao invés de conhecer o caminho, Mohamed ficou cheio de dúvidas.

O Deus da paz e do amor não confortaria o coração de Mohamed para que ele não precisasse continuar tentando se matar? Que histórico horrível para “Allah”. Deus não trabalha dessa forma. A presença de Deus certamente não fez com que Paulo, Abraão, Noé ou Maria ficassem deprimidos, perdessem a esperança ou cometessem atitudes drásticas. Até mesmo Paulo, quando estava fisicamente abatido e aprisionado depois em sua vida, ele não perdeu sua esperança ou caiu em depressão, ao contrário, ele louvou o Deus que ele conhecia. (Atos 16:22-31).

Adicionalmente, somos capazes de deduzir algo sobre a fé pré-Islâmica de Mohamed: ele não conhecia o Deus verdadeiro, e seja lá qual fosse a fé dele, ela era muito fraca. Se ele tivesse um relacionamento com Deus, ou tivesse fé no Deus verdadeiro, ele teria procurado Deus e orando pedindo-O ajuda. Ao invés disso, Mohamed chafurdou numa depressão suicida por cerca de 3 anos.

Por outro lado, em seguida à sua experiência com o espírito, Mohamed se tornou suicida. E conforme o tempo passou ele continuou suicida. Durante todo esse tempo, profundamente abatido, ele pensa estar possuído pelo demônio. Uma pessoa racional julgaria que seja lá o que aconteceu com Mohamed, isso prejudicou seu estado mental. Se ele vivesse hoje, ele seria considerado um doente mental, lhe dariam medicação, o internariam e o considerariam perigoso para si próprio.

O QUE TUDO ISSO SIGNIFICA?

Mohamed teve uma experiência dolorosa. Isso o deixou demente. Ele sofreu com a experiência. Qual é o poder real que faz com que um homem se torne suicida por três anos?

Jesus predisse que falsos profetas apareceriam e desviariam a muitos. Se Jesus falou a verdade, então devemos esperar que falsos profetas surjam e que tenham sucesso em desencaminhar as pessoas.

“Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos” Mateus 24:11

Satanás procura e tenta usar falsos profetas. Mohamed, como um falso profeta, com certeza obteve êxito. Ao as pessoas escolherem seguir a Mohamed, elas estão rejeitando o que Jesus ensinou; eles estão rejeitando próprio Cristo. Estão rejeitando a Deus. A julgar pela experiência de Mohamed e com base no que Mohamed ensinou posteriormente, não faz sentido dizer que foi um poder Satânico que afetou e motivou Mohamed?

REFERÊNCIAS-CHAVE DO NOVO TESTAMENTO SOBRE ATIVIDADE SATÂNICA

Uma nota importante: as pessoas sempre estiveram recebendo mensagens de “anjos” muito antes de Mohamed aparecer. Há dois versos-chave no Novo Testamento.

E não é de admirar, porquanto o próprio Satanás se disfarça em anjo de luz. II Coríntios 11:14

Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema. Gálatas 1:8

“Satanás se disfarça em anjo de luz”. É exatamente isso o que aconteceu com Mohamed. Volte e leia a descrição de sua experiência de “revelação”. Ele experimentou da “luz” dentro da caverna onde ficava. Joseph Smith, outro falso profeta, também foi visitado por um anjo que lhe entregou uma falsa mensagem.

CONCLUSÃO

“Porque Deus não nos deu o espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação.” II Timóteo 1:7

Minha conclusão é que Mohamed teve uma experiência demoníaca que prejudicou sua saúde mental. Satanás ou algum de seus demônios apareceram a Mohamed. Essa experiência horrível o aterrorizou, o deprimiu, e fez com que tentasse suicídio. O deixou mentalmente doente. No entanto, Satanás protegeu seu investimento. Quando Mohamed ficou sozinho, a verdade sobre o que realmente aconteceu o deprimiu e o assustou. Isso sempre lhe vinha à mente. Foi apenas através da influência enganadora de Satanás que Mohamed não se matou. Finalmente, após um período de tempo, a mente de Mohamed foi acalmada. Satanás acertou em cheio. Jesus disse que Satanás é um assassino desde o começo. Conforme passaram-se os anos de Mohamed, mais poder Satanás obteve e mais domínio e conquistas ele quis; e mais sangue foi derramado. Enquanto isso, ele continuou dizendo a si mesmo e aos outros o que Satanás lhe disseram muitos anos antes, “Eu sou o apóstolo de Deus”.

BIBLIOGRAFIA

[1]  "A Bíblia Sagrada”. Edição Revista e Atualizada..

[2] "Sahih al-Bukhari", traduzido por M. Khan, publicado por Kitab Bhavan, Nova Déli.

[3]  "Sirat Rasulallah", de Ibn Ishaq, traduzido como "The Life of Muhammad", por A. Guillaume, publicado por Oxford University Press, Londres.

[4]  "Kitab al-Tabaqat al-Kabir", (Book of the Major Classes), traduzido por S. Moinul Haq, publicado por Pakistan Historical Society.

[5]   "The History of al-Tabari", traduzido por W.M. Watt, publicado por SUNY.

[6]  "Muhammad at Mecca", de W.M. Watt, publicado por Oxford University Press.

[7]  "The Koran", traduzido por N. J. Dawood, publicado por Penguin, Londres.

NOTAS SOBRE AS FONTES DE PESQUISA

“As tentativas de suicídio de Mohamed” se baseia em diversas e proeminentes fontes de material Islâmico: a coleção de Hadith “Sahih” de Bukhari, a “Sirat Rasulallah” de Ibn Ishaq, em Ibn Sa'd, “Kitab al-Tabaqat al-Kabir e no “Ta’rikh al-rulul wa’l-muluk” de Tabari.

Esses materiais formam a base da maior parte da fé Islâmica hoje. Sahih Bukhari é considerado e segunda fonte mais importante de escritos do Islã, atrás apenas do Alcorão. A obra de Ibn Ishaq é considerada a mais autêntica biografia extensa de Mohamed, e a história de Tabari é a melhor coleção histórica do Islamismo inicial.

 


This article is a translation of "Muhammad's suicide attempts" - original

Este artigo é uma tradução de "Muhammad's suicide attempts" - original


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Palavras-chave

Mohamed, Maomé, Muhamed, Mohammed, Islã, Islam, Alcorão, Al-Corão, Quran, Korão, Al-Korão, hadith, hadice, sharia, tafsir, islamismo.

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